Arejo poros de vento em vento
Sorrio com as ventas e sigo
Digo o que há pra ser dito
E o não dito,não há a dizer
Mas não permito omissão
Não entendo indiferença
E me incomodo com o vulgar
Caminho como o ar e o sopro
valorizando força e leveza
E mostrando tudo em mim
Por entre letras,sons e rugas
E quem me olha
E enxerga anônima
É porque a mim,
Nunca viu.
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