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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Dia denso, perda oculta


Dia denso. Tenho um peito rasgado e uma alma incapaz. Sofrendo por tentar; mas sucumbindo em desistir, choro lágrimas internas e exorcizo sorrisos de dentes vazios e podres – e gengivas emocionalmente inflamadas e sangrando – a fim que ninguém perceba a densidade relativa com alta volatilidade e poder reativo. 

Não provoquem hoje o meu coração. Ele está em processo de perda oculta, dessas que não podem ser reveladas. E que a gente precisa fingir que não tem absolutamente nada sendo perdido. 

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