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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Atemporal

Quando tempo se deve dar ao coração?

Sussurro, suspiro, exalto. Penso, dispenso, repenso. Angustio, ligo o ‘foda-se’. Passo à frente. Passo atrás. Ora, ora. Alguém me diga, por favor! Quanto tempo deve se dar ao coração?

Atemporal. Músculo atemporal. E nem me venha com este negócio de que amor é algo que vem do cérebro. E nem me venha com esse negócio de tempo, quando o problema, na verdade, é a satisfação ao planeta.

Eu bem que gostaria. Bem que pedi. Bem que tentei.

Mas, atemporal, meu coração não quer saber de convenções. De padrões. De churumelas. De mi-mi-mí e padronagem que nem me deixam escrever tão direta o tamanho da felicidade que me trouxe a atemporalidade do meu coração.

E eu sigo amando. Surpresa, cativa. Ganhando cafunés e sorrisos da novidade boa e inesperada que me trouxe a vida.

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