No caminho havia uma pitangueira
Totalmente carregada da frutinha
vermelha. Na carreira, te vi, me escondi.
Pela brechinha das folhas olhei você sorrir
Vez por outra afastava um matinho
O teu olho verde e tua voz turva
Pra o meu coração, era carinho
Alí, passei uma tarde quase inteira
Quando o sol caiu, entrei pelo mato
Nadei pelo rio e subi a ribanceira
escondido lá ficou, meu amor
criando raízes e dando frutos
Toda santa tarde até o fim dos dias
por trás das folhas da pitangueira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário