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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Amor de pitanga

No caminho havia uma pitangueira
Totalmente carregada da frutinha
vermelha. Na carreira, te vi, me escondi.
Pela brechinha das folhas olhei você sorrir
Vez por outra afastava um matinho
O teu olho verde e tua voz turva
Pra o meu coração, era carinho
Alí, passei uma tarde quase inteira
Quando o sol caiu, entrei pelo mato
Nadei pelo rio e subi a ribanceira
escondido lá ficou, meu amor
criando raízes e dando frutos
Toda santa tarde até o fim dos dias

por trás das folhas da pitangueira.

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