Despedaçada.
Corpo mole, que sangra. Frio, ranço, beleza derretida. São quilômetros infinitos daquele perfume de lavanda que descabelam a alma de abstinência. O cheiro que vicia. O sorriso de trela que rasga de ponta a ponta a carne viva pulsante por uma medida de dentes à mostra.
A voz aveludada e doce que canta de madrugada, louca, e sonha por um toque.
Ligações umbilicais.
Pouco de estar vivo não é efêmero.
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