Quando tempo se deve dar ao coração?
Sussurro, suspiro, exalto. Penso, dispenso, repenso. Angustio, ligo o ‘foda-se’. Passo à frente. Passo atrás. Ora, ora. Alguém me diga, por favor! Quanto tempo deve se dar ao coração?
Atemporal. Músculo atemporal. E nem me venha com este negócio de que amor é algo que vem do cérebro. E nem me venha com esse negócio de tempo, quando o problema, na verdade, é a satisfação ao planeta.
Eu bem que gostaria. Bem que pedi. Bem que tentei.
Mas, atemporal, meu coração não quer saber de convenções. De padrões. De churumelas. De mi-mi-mí e padronagem que nem me deixam escrever tão direta o tamanho da felicidade que me trouxe a atemporalidade do meu coração.
E eu sigo amando. Surpresa, cativa. Ganhando cafunés e sorrisos da novidade boa e inesperada que me trouxe a vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário