Escrevi um poema bobo
que chamava solidão
Nas paredes do meu quarto
Enxerguei escuridão
Definhando toda alma
Uma mente em confusão
E aí por uns instantes
Eu perdi toda razão
Envolta em desesperança
Cochilei, errei a mão
E no meio desse estorvo
Um buraco abriu no chão
Engasgada na tormenta
Sucumbi à maldição
sofrimento, mal causado
pela dor da ilusão
De repente, um estalo
Uma luz, uma atração
Eu lembrei que minha história
Não é uma situação
Agarrada à consciência
Explodi de emoção
Despertando do profundo
Elevei meu coração
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