Desco da corda, caio do salto, me equilibro
Sustento fígado com sorrisos e espinha ereta
Alimento a alma com tagarelices, sal e sol
E vou passo a passo, solto pernas e cabelos
Ergo braços e espírito, sinto vento e areia na cara
Sonhando alto,mas bem alto, pra todo mundo ouvir
Aí então eu sigo, devagarinho, sem pressa
sentindo os abraços – e os grandes braços - dos amores
Amando as virtudes dos meus presentes, ignorando defeitos
Desfazendo nó por nó, daqueles cegos que a vida ata
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